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KPI - Indicadores de Desempenho

Aplicações Práticas em Logística e Cadeia de Suprimentos

Avaliação: 4.6 de 5 baseado em 54 avaliações Duração Total: 11 horas Número de Palestras: 21 Nível de Dificuldade: Todos os Níveis Neste curso, você aprenderá sobre as aplicações práticas de indicadores de desempenho no campo da logística e cadeia de suprimentos. Embora a conscientização da necessidade de um trabalho coordenado com outros participantes da cadeia de suprimentos tenha crescido, muitas empresas ainda têm dificuldade em entender o processo de construção eficiente de indicadores de desempenho para as áreas de logística, manufatura e comércio exterior. As empresas buscam a melhoria contínua na qualidade de seus resultados e monitoram processos por meio de um conjunto de indicadores. No entanto, quando questionadas sobre alguns pontos básicos em relação a esses indicadores, elas percebem sua fragilidade e ineficácia. "Você não pode controlar sem medir... você não pode gerenciar sem controlar... você não pode melhorar sem gerenciar." Indicadores de desempenho são um meio de analisar o cumprimento de objetivos estabelecidos pelo planejamento estratégico. Eles devem ser usados como ferramentas de controle e tomada de decisão no processo que visam medir. As características normalmente atribuídas a um bom indicador de desempenho em logística são: 1. Quantitativo: A representação do indicador deve evitar termos como "bom", "médio", "ruim", "parcialmente", "mais ou menos", "fraco", "forte", entre outros. O indicador deve sempre priorizar a dimensão quantitativa, com valores absolutos (como um número) ou valores relativos (geralmente na forma de uma porcentagem). 2. Promove comportamento e cultura adequados: O indicador deve ser definido e construído em conjunto com a equipe, incentivando o comportamento e a cultura desejados. 3. Custo-efetivo: Deve haver uma boa relação custo-benefício entre o esforço necessário para coletar e analisar os dados e o resultado que ele gera. Se o indicador exigir mais esforço na coleta de dados de entrada do que o benefício que traz para a organização, então não é um bom indicador. 4. Visível e compartilhado: O indicador deve ser visível, aceito pela organização e compartilhado em toda a organização. Muitas empresas, seguindo modelos de gestão visual, exibem seus indicadores em áreas comuns para fornecer visibilidade adequada aos resultados alcançados e aos desafios futuros. 5. Mede o que é importante: Toda organização pode gerar dezenas de métricas para avaliar seu desempenho. No entanto, o verdadeiro desafio é encontrar os poucos indicadores que são relevantes e capazes de resumir a qualidade dos processos em andamento. 6. Reflete a relação entre variáveis de entrada e o resultado final esperado: Em outras palavras, expressa a variação do processo. 7. Facilmente compreendido por todos os envolvidos: O indicador deve ser facilmente compreendido por todos os envolvidos direta e indiretamente no processo, destacando a verdade. 8. Definido e compreendido por todas as partes: O indicador deve ser definido e compreendido por meio de acordo mútuo entre indivíduos, departamentos e empresas, garantindo que toda a organização o entenda. 9. Dissemina a verdade entre pessoas e processos: Deve refletir a verdade mais pura sobre o desempenho dos processos avaliados. 10. Multidimensional: Deve envolver vários indicadores. Um indicador isolado não é suficiente para medir o desempenho logístico de uma cadeia de suprimentos. Idealmente, um indicador de desempenho deve possuir todas essas características, embora seja mais comum que possuam apenas algumas. O que importa é que a liderança da organização cumpra seu papel, garantindo que todas as características do indicador sejam verdadeiras. O que você aprenderá neste curso: - Identificação dos indicadores mais adequados - Indicadores-chave de desempenho (KPIs), métricas e metas - Construção de indicadores com as melhores variáveis - Alinhamento entre indicadores e processos - Como auditar seus próprios indicadores de desempenho"""